Agricultura

Como é a fiscalização da carne em Garibaldi e Carlos Barbosa?

23/03/2017
Portal Adesso - Foto: Carol Casagrande

     Desde a semana passada muito tem se falado em carne estragada e vendida com prazo de validade vencida. O PORTAL ADESSO conversou com a Vigilância Sanitária dos dois municípios para saber como é feita esta fiscalização.

     A operação “Carne Fraca” da Polícia Federal que teve por objetivo combater o envolvimento de fiscais do Ministério da Agricultura em um esquema de liberação irregular de licenças para frigoríficos, prendeu vários agentes e está investigando alguns dos maiores frigoríficos do Brasil como BRF e JBS.

     Com base nisso, O PORTAL ADESSO contatou a vigilância sanitária de Carlos Barbosa e Garibaldi para saber se quando compramos produtos aqui na região estamos também correndo risco de adquirir produtos estragados ou “batizados” com prazo de validade vencida.

     Conforme o médico veterinário Vitor Hugo Martinez Pereira, da Vigilância Sanitária de Carlos Barbosa, a fiscalização dos produtos ocorre em três níveis, Federal, Estadual e Municipal (SIF – Federal / CISPOA – Estadual / SIM – Municipal). Na cidade de Carlos Barbosa existem três indústrias fiscalizadas pelo SIF e nove agroindústrias que são fiscalizadas pelo CISPOA. A vigilância tem o poder de fiscalizar na cidade cinco fábricas de embutidos, que por serem de pequeno porte são de responsabilidade do município.

     Segundo Vitor Hugo, a fiscalização do SIM no município é feita de uma a duas vezes por semana, sendo que os fiscais observam a origem da matéria-prima, processos industriais, higiene das instalações, higiene dos trabalhadores, e regularidade de processos. Para ele, não há riscos para os consumidores quando se compra produtos feitos na cidade fiscalizados pelo SIM. Já os produtos que são fiscalizados pelos outros órgãos, ele acredita que todas as empresas de Carlos Barbosa estão de acordo com as normas, sendo assim, os produtos podem ser adquiridos com tranquilidade.

     Já em Garibaldi, de acordo com a vigilância sanitária, existem apenas duas empresas que atuam no ramo da carne fiscalizadas pelo SIM, as outras, que são de maior porte são fiscalizadas pelo SIF, que é Federal.

     Conforme um dos fiscais, Gilmar Benini, a população que consome os produtos adquiridos em Garibaldi também pode ficar tranquila, o Rio Grande do Sul não aparece nas investigações da Polícia Federal na Operação “Carne Fraca”, e as empresas fiscalizadas em Garibaldi cumprem todas as regras, sendo fiscalizadas constantemente. 

 

 

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