Polícia

Policiais Civis de todo o Estado entram em Greve Geral

09/10/2017
Rádio Guaíba - Foto: Ugeirm

     Paralisação iniciou nesta segunda-feira (09), e Delegacias de Polícia de Garibaldi, Carlos Barbosa e Bento Gonçalves terão serviços reduzidos.

     Entrou em vigor na manhã desta segunda-feira (09), a greve geral dos servidores da Polícia Civil (PC) no Rio Grande do Sul. A paralisação atinge 70% dos escrivães, inspetores e investigadores, além dos delegados, que emitiram apoio ao protesto. Só 30% deles serão mantidos em cada órgão até que o governo estadual integralize o pagamento dos salários de toda a categoria, conforme decisão da assembleia geral de quinta-feira passada.

     Serão atendidas ocorrências policiais de urgência e emergência relativas a flagrantes, e as com envolvimento de crianças e idosos, além do trabalho de recolhimento de cadáveres. Não deve haver, porém, circulação de viaturas nem cumprimento de mandados de busca e apreensão.

     Em princípio, pelas informações extraoficiais do governo, a quitação dos 100% da folha dos funcionários públicos se encerra dia 17. Até a data prevista a greve deve ser mantida, exceto se houver o pagamento dos salários antes do prazo especulado.

     Os policiais civis já estão em operação padrão (cumprem estritamente determinações ligadas às atribuições do cargo). A corporação soma 4,5 mil servidores.

     “Pedimos desculpas à população pela decisão da greve geral. Nossa situação é humilhante, não recebemos um tostão até agora”, critica o diretor da Ugeirm, que é o sindicato da categoria.

    Em nota, a Associação dos Delegados de Polícia do Rio Grande do Sul (Asdep) também confirmou apoio e respeito à greve dos agentes. No texto, assinado pelo presidente delegado Cleiton Freitas, a Asdep vincula a decisão ao “não pagamento dos subsídios da categoria na data prevista na Constituição do Estado”.

     Essa é a terceira greve enfrentada pelo governo estadual em cerca de um mês. Os professores mantém a paralisação, assim como os servidores da Procergs. Na quarta, devem parar também os técnicos-científicos filiados ao Sintergs.

 

 

 

 

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