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Dia da Mulher: Mulheres que lutam por seu espaço no esporte

08/03/2018
Portal Adesso - Foto: Tamires Piccoli
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     Para Fernanda, Makiele e todas as outras mulheres, que optam por quebrar barreiras no esporte, a disputa com os adversários ocorre dentro e fora de campo.

     Apesar de todas as conquistas de direitos e espaço na sociedade, o meio esportivo ainda detém certa resistência, quando se trata de mulheres. O PORTAL ADESSO conversou nesta quinta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, com duas moradoras de Garibaldi e esportistas, que relataram suas trajetórias e dificuldades.

     Estudante de educação física pela Unisinos, e jogadora do Mirins FC, Makiele Pilatti, 20, iniciou no futsal aos 9 anos, quando entrou para uma, das duas escolinhas do esporte na cidade.

     Apesar de ter apoio familiar, a jogadora conta que sempre existiu, uma forte barreira no esporte para as mulheres, onde a falta de espaço e oportunidades, é freqüente.

     “Futebol com mulher é bom sim, só não é tão incentivado quanto com os homens. Os meninos são estimulados desde criança, a praticar algum esporte. As meninas não, muitas delas só iniciam o processo, na escola com as aulas de educação física”, conta.

     Já Fernanda Azzolini, 23, também estudante de educação física pela UCS, e jogadora dos times MMA I & II e Mulheres Muito Alteradas FC, afirma que quando ia para a escola, dificilmente havia times formados por meninas. Isso porquê a atividade, refletia o preconceito.

      “A prática esportiva entre mulheres, sempre foi muito mal vista porque as pessoas julgavam ser sinônimo de homossexualismo. A remuneração também é diferente, mesmo praticando a mesma modalidade, como no futebol de campo. Muitas vezes além de treinarem, as atletas ainda têm que trabalhar para complementar a sua renda”, afirma.

     Apesar das dificuldades, nenhuma das jogadoras pensa em desistir do esporte. Para ambas a paixão pelo o que fazem, é o suficiente para vencer todo e qualquer obstáculo.

     “A mulher é capaz de se tornar quem ela almeja ser. Ela pode ser mãe, esposa, filha, avó e mesmo assim, ter amor ao praticar algum esporte. Com toda a sua garra e força, ela se torna campeã e vencedora do seu próprio limite, rompendo preconceitos”, afirmam.

 

 

 

 

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