Política

Vereadores do PP sugerem a criação de albergue municipal

11/07/2018
Portal Adesso - Foto: Arquivo

     Local teria preferência para atender pessoas em vulnerabilidade e, moradores de rua que dormem em espaços públicos. A situação de risco dos moradores de rua em Garibaldi, voltou a ser debatida na Câmara de Vereadores nesta semana. A bancada do Partido Progressista (PP) apresentou uma indicação para a criação de um albergue municipal, destinado a abrigar os desabrigados e pessoas em vulnerabilidade.

     Em entrevista ao PORTAL ADESSO, a vereadora Rosani Fin Flores, uma das relatoras da indicação, conta que a proposta seria uma solução provisória para o expressivo aumento dos moradores de rua que circulam pela cidade.

     A ideia seria que a prefeitura cedesse uma sala em algum imóvel municipal, onde os moradores de rua pudessem se abrigar pela noite. Ao mesmo tempo estas pessoas receberiam ajuda para retornar à sociedade.

     Entre as sugestões apresentadas por Rosani de locais que poderiam se tornar o albergue estão o Centro Social São José e, o prédio da antiga Pindorama.

     Questionada sobre a possibilidade do abrigo atrair mais pessoas, a vereadora desacredita na hipótese, visto que o foco seria atender quem residem em Garibaldi.

     Além disso, Rosani acredita ser fundamental a realização de um acompanhamento psicológico e, que a população tenha mais empatia com os moradores em estado de vulnerabilidade.

     “É comum vermos os demais cidadãos chamando estas pessoas de vagabundas e bêbadas. Mas nós precisamos saber o que levou elas a este estado. Precisamos encontrar uma forma de ressociabilizá-las”, afirma.

     Outro ponto frisado foi a atuação da Secretária de Assistência Social que, segundo Rosani está com falhas de estudo e planejamento. Para a vereadora, faltam mais idas a campo e, trabalho em conjunto com entidades e outros órgãos municipais.

     “Nós não temos estudos e levantamentos feitos. Um exemplo seriam os imigrantes haitianos. Não há um acompanhamento destas pessoas. Quantas estão vivendo em situação precária? Quantos seguem em empregos deploráveis? Precisamos ter um conhecimento maior para auxiliar estas pessoas”, pondera.

 

 

 

 

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