Colunistas

Elétrico da BYD foi pensado para táxi e APP

Ainda é para poucos, mas o D1 foi criado para servir motoristas e passageiros nas cidades
28/07/2022
Anterior Próximo

     O BYD D1 é um carro elétrico pensado para motoristas de aplicativo ou táxi. Por fora o estilo é de monovolume, com os traços característicos do desenho chines mas eu até arriscaria dizer que tem alguma semelhança com os táxis londrinos. Elétrico, tem  para-choques com desenho mais fechado na frente, já que não precisa de uma tomada de ar. A lateral esquerda tem duas portas convencionais, enquanto que na direita, a porta traseira é corrediça com a abertura elétrica. 

     São 4,4m de comprimento e 1,85m de largura. A traseira tem sinaleiras elevadas e tampa do porta-malas com abertura até a base do para-choque, para facilitar o acesso. O motor tem cem quilowatts de potência máxima e atinge até 180 newton metro de torque. É 100% elétrico e a recarga completa pode levar até nove horas, tempo do contraturno do motorista. A BYD promete até 371km de autonomia.

     Entre os equipamentos, estão o controle de cruzeiro adaptativo, mídia de dez polegadas com três entradas USB e bancos em couro. Os traseiros são até aquecidos. Por controle remoto, o motorista pode ligar o carro e o ar condicionado à distância e os retrovisores externos têm até desembaçador.

     O D1 tem controle de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa e assistências de carro de luxo. Entre elas, alerta de saída de faixa, alerta de colisão e frenagem automática de emergência. O modelo passa a ser oferecido no Brasil, no portfólio de carros elétricos da marca, com preço de R$ 270 mil, segundo o site da BYD, em julho de 2022. Por óbvio ainda será para poucos motoristas. Mas é o começo de um futuro que vem por aí.



MAIS DO COLUNISTA