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Advogado teria simulado reunião para montar ação jurídica

Procurador da AMA fez fotos de servidoras sem ter autorização
06/07/2023 Em Garibaldi
Portal Adesso - Foto: Reprodução/Portal Adesso

     Analisando o mandado de segurança impetrado pela Associação de Moradores de Aluguel de Garibaldi - AMA, é possível perceber que fotos de uma reunião ocorrida na Secretaria de Obras foram utilizadas como argumento jurídico no intuito de buscar a liberação dos loteamentos.

     Conforme apuramos, o advogado André Luís Machado da Rosa durante reunião na secretaria em que participou juntamente com o presidente da associação, Luís Flori Castro, a advogada da secretaria e  outra servidora municipal  e ainda o Secretário de Obras Alex Carniel, teria feito fotografias de servidoras da Prefeitura de Garibaldi, sem autorização das mesmas, para usar no Mandado de Segurança da Associação de Moradores de Aluguel (AMA).

     De acordo com um dos participantes, o representante da AMA durante a conversa pediu que a advogada demonstrasse no mapa em que local estaria o loteamento. Neste momento, foi feito da imagem pelo celular de Rosa e depois as imagens foram colocadas no Mandado de Segurança com a afirmação de que a entidade havia procurado a Prefeitura inúmeras vezes para resolver o problema do loteamento. Mas o encontro ocorreu apenas em uma ocasião.

     Por enquanto o advogado e a direção da AMA, por meio do seu presidente, mantiveram silêncio sobre os fatos. O Mandado de Segurança da AMA contra o Município solicitando a autorização para liberar o Loteamento Araripe segue no Fórum de Garibaldi e ainda não passou pela análise do Ministério Público.

      Em um trecho do Mandado, (Processo 5001606-57.2023.8.21.0051/RS, Evento 2, INIC2, Página 16a),  associação diz que ocorreu Fake News dizendo que o loteamento não seria liberado, Veja:  

     "Cumpre registrar que, conforme a fake News foi ganhando corpo, a Associação passou a registrar um elevado número de desistentes, totalizando 42 (quarenta e dois), que até a última atualização no mês de abril/2023, já representava uma devolução de valores de quase R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), diretamente relacionado a aquisição de cada lote.

Mas os prejuízos não param por ai. A Associação, pensando em reduzir o número de desistentes, resolveu suspender a cobrança dos carnes referentes aos lotes (aproximadamente R$ 250,00), bem como, o valor da mensalidade de cada associado, hoje em torno de R$ 50,00 (cinquenta reais), este último revertido para manter os custos da própria Associação com infraestrutura, pessoal. Ou seja, além de restituir aproximadamente R$ 500 mil reais, deixa de ingressar R$ 71 mil reais (287 carnes de cada lote), bem como, R$ 14 mil reais da mensalidade",



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