Nesta segunda-feira (25), o Município de Carlos Barbosa completa 64 anos de emancipação política. São 64 anos de história de um povo guerreiro que constrói e faz, dia após dia, a cidade ser a referência que é hoje. 

     Carlos Barbosa é considerada uma importante referência da imigração europeia estabelecida no Rio Grande do Sul, pois há registros de mais de 12 etnias diferentes que se estabeleceram em território barbosense ao longo dos anos.

     O movimento de emancipação de Carlos Barbosa foi uma iniciativa comunitária, unindo a população. A primeira reunião emancipatória ocorreu em março de 1958 no Salão Paroquial, com apoio do Pároco Padre Arlindo Marcon e liderada por Antônio Adriano Guerra, José Chies Primo e José Raymundo Carlotto.

     Dessa reunião surgiu a Comissão de Emancipação, com Padre Pedro Faustino Piccoli como presidente, Ampélio Carlotto como secretário, e membros como Antônio Martin Guerra, Antônio Adriano Guerra, Humberto Accorsi, Reynaldo Chies e Honório Faccioni. Padre Arlindo Marcon, José Raymundo Carlotto e José Chies Primo também foram considerados membros efetivos.

     Padre Pedro Piccoli, conhecido pelo Governador Ildo Meneghetti, facilitou os primeiros passos da Comissão, permitindo credenciamento e representação do movimento emancipacionista. Em 30 de novembro de 1958, ocorreu uma consulta plebiscitária, demonstrando um amplo apoio à emancipação. Em 21 de setembro, receberam a confirmação da assinatura da Lei de Emancipação, oficializada em 25 de setembro de 1959 por Leonel de Moura Brizola.