Vereadora segue na ânsia de encontrar algo errado em nova UBS e prejudicar governo Chesini
Se já não bastasse a denúncia feita na Patrulha Ambiental da Brigada Militar - Patram, na qual a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Garibaldi respondeu com tranquilidade, os funcionários da Secretaria Municipal de Obras, que estão trabalhando na terraplenagem da área onde vai funcionar o novo posto de saúde - UBS entre os bairros Glória e São José, ainda precisam cuidar para não atropelar "visitantes" que entram no local de maneira sorrateira. Operadores de patrolas e motoristas de caminhões caçambas que retiram a terra da área estão redobrando a atenção a fim de evitar possível acidente.
Uma das pessoas que já foi ao local pelo menos duas vezes é a vereadora do MDB Luana Meneghetti, que depois de procurar a Corsan para denunciar possível irregularidade ambiental em água que estão em cisternas antigas que lá existem, e ter ouvindo que a companhia não tem nenhuma responsabilidade nisso, ela comparece a obra para: "tentar achar algo errado e embargar a área", assim como aconteceu na área onde a prefeitura quer construir o complexo esportivo na Fenachamp.
Na última sexta-feira (22), a vereadora foi até o local e fez várias fotos, principalmente de água que escorre no solo após a escavação, que nada mais é que uma água superficial, parte do lençol freático. Conforme os técnicos da prefeitura, o que não deixa de ser normal, o que lá tem não é nenhuma vertente, nascente ou fonte de água. Acontece que se o município de Garibaldi demorar para fazer a obra, a verba que veio do Governo Federal terá que ser devolvida e assim, Garibaldi fica sem a UBS.
A equipe de licenciamento ambiental do município também avaliou o local e emitiu parecer favorável a obra, no enteando, a vereadora segue na saga de tentar encontrar algo errado, provavelmente para usar como argumento contra a administração municipal.
Conforme o parecer técnico 114/2025 não existe nenhuma restrição ambiental na área, portanto, as obras para a construção da Unidade Básica de Saúde estão liberadas.
Veja o que diz o parecer técnico
"Ademais, não foram verificados recursos hídricos formadores de APP na área e proximidades. Descreve que a área não estará sujeita a alagamentos e inundações onde a cota de aterro será superior ao nível da rua. O escoamento natural é para noroeste. Apresentada avaliação dos impactos e medidas mitigadoras e compensatórias, atentando-se para o controle de erosão e direcionamento da drenagem pluvial no local.
Conclui que não há restrições técnicas ou ambientais para a implantação da atividade, não havendo riscos geotécnicos, contanto que sejam seguidas as medidas mitigadoras e o projeto de movimentação de solo apresentado.Quanto ao projeto de terraplanagem, após a supressão de vegetação, deverá ser retirada a capa de solo orgânico de pelo menos 20 cm".