Na sessão ordinária da Câmara Municipal de Vereadores de Garibaldi desta segunda-feira (05), mais uma vez os vereadores da base governista não subiram na tribuna para se manifestar sobre qualquer assunto, nem para criticar, muito menos para elogiar a administração.

     O “Protesto Silencioso” tem o objetivo de alertar o governo municipal sem fazer nenhuma crítica contundente sobre a maneira que integrantes da administração Sérgio Chesini (PP), vem conduzindo os trabalhos, sendo que em muitas vezes, eles praticam atos sem noção, como por exemplo, não saber quem são as principais autoridades municipais (Prefeito, Presidente da Câmara e Juiz de Direito).

     Conforme o PORTAL ADESSO apurou, os seis vereadores governistas estão ainda descontentes com a falta de diálogo entre a Prefeitura e a Câmara de Vereadores e principalmente com algumas atitudes de membros do Poder Executivo que estariam não dando importância para o Poder Legislativo, achando que são autossuficientes em tudo. Além de não utilizar a tribuna popular, o grupo de vereadores do PP e PL ainda paralisou todas as votações e as comissão que analisam projetos deixaram de se reunir, uma vez que sempre um dos seis vereadores fazem parte de todas as comissões.

     Embora nenhum deles se manifeste publicamente, apuramos que os trabalhos só irão voltar ao normal, assim que uma reunião for feita entre o prefeito Sérgio Chesini, o secretário de Governança Eduardo Mombach e os vereadores.

     “Estamos querendo um encontro entre nós vereadores da situação, o prefeito Sérgio e o Secretário Mombach. Outros secretários almofadinhas, incompetentes e que se acham os donos do mundo não queremos conversa”, disse um vereador que pediu para não expor seu nome. 

     Ao que tudo indica, se o prefeito Sérgio Chesini não mudar algumas peças de seu governo e não tomar uma atitude mais enérgica, ele terá grandes problemas neste seu segundo mandato. 

     Na sessão desta segunda-feira (05), além dos vereadores da situação não utilizarem a tribuna popular, os vereadores da oposição também não se inscreveram e não utilizaram a tribuna, concluindo o Grande Expediente em tempo recorde. Como não teve nenhum projeto para ser apreciado e votado, a sessão legislativa passou logo para os assuntos gerais e terminou em menos de 15 minutos.

     A sessão que iniciou às 18:30, terminou às 18:45, uma das mais curtas da história da Casa Legislativa.