Política

Projeto sobre criação da Taxa de Iluminação Pública lotou Câmara de Vereadores de Garibaldi

20/12/2016
Portal Adesso - Fotos: Flávio Antônio Ballejo
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     Criação de mais um imposto municipal levou grande público e cartazes contrários ao plenário da Câmara de Garibaldi nesta segunda-feira (19).

     O Projeto polêmico enviado no “apagar das luzes” pelo prefeito municipal Antônio Cettolin (PMDB), para ser votado às pressas na Câmara de Vereadores de Garibaldi fez com que políticos e comunidade comparecesse em massa na última sessão legislativa de 2016.

     Embora diversos projetos tenham sido lido na ordem do dia, o que mais teve repercussão e chamou a atenção dos presentes foi o da criação da Taxa de Iluminação Pública, imposto este que a administração municipal visa cobrar da comunidade a partir de 2017.

     Secretários municipais, Cargos de Confiança (CCs), líderes partidários, representantes de sindicatos, suplentes de vereadores e ex-candidatos, acompanharam de perto toda a movimentação. O que mais chamou a atenção, foi a divisão dos grupos. De um lado apoiadores do governo e de outro, simpatizantes da oposição. O ex-vereador e candidato a prefeito na última eleição, Alex Carniel (PP), também esteve no plenário.

     Após a leitura dos vários projetos, os vereadores subiram na tribuna popular para se manifestarem. Os da situação procuraram não tocar no assunto, com excessão dos vereadores Jones Demari (PMDB) e José Bortolini, o Zé da Patrola (PDT). Jones disse que vai votar com consciência e não importa para o que as pessoas vão dizer com relação ao seu voto. Ele disse ainda que esta era sua última tribuna, já que não próximo ano não voltará à Câmara, sendo que para se reeleger faltaram 2 votos. Zé da Patrola, falou que nas últimas duas vezes que o o projeto criando a taxa de iluminação foi apresentado na casa votou contra, e que desta vez pretende analisar antes de dar qualquer opinião.

     Já os vereadores de oposição foram mais contundentes nas críticas ao projeto. Tiago Ferranti e Leandro Delazeri (PP), Jorge Alberton (Prós) e Gilmar Antonietti (PT), afirmaram que a criação de mais um imposto para a comunidade de Garibaldi é um absurdo.

     Antonietti, disse que até votaria a favor do projeto, desde que o mesmo tivesse sido enviado 30 dias antes da eleição. Ferranti questionou o prefeito Cettolin dizendo que ele divulga que as contas do município estão em dia. “Se as contas estão em dia porque criar mais um imposto?” questionou.

     O vereador Leandro Delazeri solicitou uma audiência pública para debater a taxa com a comunidade, porém, o projeto precisa ser votado em sessão extraordinária ainda este ano para que comece a valer em 2017. Ainda não foram confirmadas data da audiência, ou da sessão extraordinária.

 

 

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