Política

Legislativo barbosense paga quase 60 mil de aluguel sem usar sala

11/03/2017
Portal Adesso - Fotos: Daniel Carniel
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     Há cerca de sete meses, Câmara de Vereadores de Carlos Barbosa "coloca no ralo" quase R$ 60 mil pagando aluguel de uma sala que até o momento, não foi utilizada. Todos os meses, R$ 6.500 de dinheiro público são utilizados nesta locação que foi no mínimo impensada pela antiga mesa diretora na legislatura passada.

     A cobrança por parte do Ministério Público e dos bombeiros, sob ameaça de interdição do atual prédio onde está instalada a Câmara de Vereadores da cidade, obrigou a procura de novo espaço para abrigar a Casa Legislativa.

     Desta forma, a ex-presidente da Câmara, Lourdes Schaefer Rojas (PMDB), precisou encontrar e apresentar um novo local. No início do mês de agosto do ano de 2016, foi assinado contrato de locação de uma sala na Avenida Presidente Kennedy, no bairro Aurora, de 850 metros quadrados.

     O aluguel cobrado pelo proprietário, mesmo sem utilização da sala, é de R$ 6.500,00 ao mês, pago com dinheiro público.

     Questionado o investimento e procurando saber qual a solução será tomada, o Portal Adesso entrevistou o atual presidente da Câmara de Vereadores de Carlos Barbosa, Denir Gedoz (PMDB). Denir, contou que na próxima segunda-feira (13), os trabalhos de construção do novo espaço vão ser retomados, sendo que a previsão para conclusão da obra é de quarenta dias, ou seja, a sala só será ocupada na segunda quinzena do mês de abril.

     “A intensão é nos mudarmos o mais breve possível. Logo que a obra esteja concluída, viremos para este novo espaço, nem que fique faltando alguns detalhes. Hoje o mais importante é a instalação elétrica”,comenta Gedoz.

     Perguntado sobre este período em que está sendo pago o aluguel, mesmo sem o uso do local, Denir comentou que isso é normal. “É a burocracia pública, necessária para se fazer orçamentos e licitações, precisando ter um local e o endereço e não tem outro jeito, é desta maneira”, diz ele.

     Ainda conforme o presidente, poderia sim ter sido feito um contrato com o proprietário, para que fosse feita por ele as instalações, assim, o período para transferência seria bem menor.  Ele acredita que devido a pressão e cobrança do MP e dos Bombeiros para que fosse encontrada uma solução, foi o agravante. “Quando é necessário licitar, o processo pode durar de seis a dez meses, e ainda bem que até agora não houve recursos nas licitações”,ressaltou Denir Gedoz.

     O valor cobrado pelo aluguel, R$ 6.500,00, é considerado satisfatório pelo Presidente Denir. Se concretizada a previsão de início das atividades no novo local para maio, os cofres públicos terão desembolsado até lá, R$ 58.500,00.

 

 

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