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Autora do livro a Casa das Sete Mulheres esteve na feira do livro de Garibaldi

20/10/2017
Portal Adesso - Foto: Marlon Lima
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     Letícia Wierzchowski conversou com os alunos das escolas municipais, na praça das rosas

     Na manhã desta sexta-feira, a autora do livro a Casa das Sete Mulheres esteve na feira do  livro, em uma conversa descontraída com os professores e alunos de escolas municipais que estiveram presentes na praça das rosas.

     A escritora, que é consagrada, começou o bate-papo contando a sua história, quando largou a faculdade de arquitetura para abrir sua própria empresa de confecção de roupas. Letícia contou o momento em que começou a escrever seus primeiros textos. Segundo ela, o único horário disponível era no final do expediente, com o passar do tempo, ela foi tomando gosto pela prática.

     Segundo a autora, escrever representou uma libertação. “Tive  sensação de liberdade quando comecei a escrever, só precisava de palavras e criatividade. Uma vez que para confeccionar roupas tu precisas de tecido, tinta; e para edificar um prédio tu precisas de um projeto”, afirmou.

     Letícia ainda falou sobre a dificuldade de publicar seu primeiro livro. Ela conta que enviou um exemplar para cada editora do país. Entretanto, nenhuma delas acenava positivamente para lançar o título. A autora, no entanto, perseverou e conseguiu lançar seu primeiro livro por meio de um projeto cultural da prefeitura de Porto Alegre, onde ela ganhou o edital para receber o financiamento.

     Após o casamento, Letícia foi morar em São Paulo, onde escreveu o seu livro de maior sucesso. Ela conta que o que a motivou a escrever o livro foi a vontade de contar a história por outro viés. “Durante da Revolução Farroupilha, as mulheres foram muito importantes, pois as fazendas precisavam funcionar para gerar renda  e para isso elas tocavam o negócio adiante”, explica Letícia.

     A escritora destacou a garra do sexo feminino, ainda no século XIX. Segundo Letícia, as mulheres tinham apenas uma função, casar e ter filhos. A autora também revelou apreço por três personagens da história: Manoela, Dona Ana e Dona Antonia.

 

 

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