A Operação Lamanai, deflagrada nesta quinta-feira (17) pela Polícia Federal, cumpriu mandados contra pessoas envolvidas com a empresa Unick. As investigações preliminares indicam que o grupo teria movimentado mais de R$ 9 bilhões em operações fora do país. Segundo o superintendente regional da PF no Estado, Alexandre Isbarrola, os sócios da empresa agiam como uma "organização criminosa muito bem estruturada".

     A Unick atraia novos clientes com a proposta de 100% de retorno do valor investido em até seis meses de aplicação. Além disso, os “investidores” eram incentivados a cooptar outras para o esquema, com a promessa de prêmios por cada indicação bem-sucedida. Esse tipo de ação e característica de pirâmide financeira. 

     A Unick fez muitas de suas vítimas nas cidades de Garibaldi e Carlos Barbosa. Muitos investidores apostaram no dinheiro fácil e nas promessas de retorno do dinheiro, que nenhuma outra instituição financeira teria como cumprir. Muitos “investidores” venderam bens para apostar no retorno rápido e altamente lucrativo. Dos R$ 9 bilhões movimentados fora do pais, alguns milhões saíram dessas pessoas, que agora veem a possibilidade de recuperar ao menos parte do dinheiro cada vez mais distante.

     O Portal Adesso foi o primeiro veículo de comunicação do Estado a fazer o alerta sobre os riscos deste tipo de investimento e sobre a falta de lisura do grupo Unick. A primeira matéria publicada em janeiro deste ano pode ser acessada pelo link: https://portaladesso.com.br/noticias/6807/exclusivo-investidores-de-garibaldi-e-carlos-barbosa-apostam-no-dinheiro-facil.html