Como forma de protestar contra o pacote de medidas do Governador do Estado, Eduardo Leite, que altera os planos de carreira do funcionalismo público, os Policiais Civis de Bento Gonçalves, Carlos Barbosa e Garibaldi aderiram à greve, proposta pelo Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul (Ugeirm/Sindicato).

     Além da alteração no plano de carreira, os constantes atrasos de salário e a falta de pessoa também foram somados as reinvindicações dos policiais e motivaram as paralizações. 

     Devido as paralizações serviços como, mandados de prisão, operações e ações policiais, serviço de cartório, entrega de intimações, oitivas, remessas de Inquéritos Policiais ao Poder Judiciário e demais procedimentos de polícia judiciária não serão realizados. 

     Apesar da greve, serão mantidos cerca de 30% do efetivo, para atendimentos considerados graves, como latrocínio, ocorrências envolvendo crianças, idosos e Lei Maria da Penha. As ocorrências mais simples, como furtos e perda de documento, devem ser registradas pela Delegacia Online.