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Cruzes serão instaladas no Santuário de Caravaggio aos mortos pela Covid-19

Ação ocorrerá na segunda-feira (29) e terça feira (30) em frente do Santuário que fica em Farroupilha
25/03/2021
Santuário de Caravagio

     O Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio, de Farroupilha, prepara uma ação importante para prestar homenagem às pessoas que partiram durante este um ano de pandemia no Brasil, e também pedir pela saúde de toda a população em prece e oração. Será nesta Segunda-feira e terça-feira Santa, 29 e 30 de março, que cerca de mil cruzes, simbolizando as 300 mil mortes por covid, serão posicionadas defronte ao Santuário. A ação leva o nome de Vida que Cuida da Vida, lembrando sobre a responsabilidade que temos pela vida do próximo, especialmente em meio a uma pandemia.

     Feitas de madeira e pintadas de branco, as cruzes simbolizam não somente as pessoas que perderam a vida lutando contra a covid-19, mas também lembra a todos os que partiram neste período de outras causas. Além disso, as preces serão para pedir pela vida dos profissionais da linha de frente de hospitais, médicos, enfermeiros e higienizadores, que diariamente se arriscam para salvar pessoas.

     Em função da pandemia, velórios e enterros, ritos católicos importantes, precisaram ser realizados de forma mais rápida, o que tornou ainda mais difícil encarar as despedidas e viver o processo de luto de milhões de famílias no mundo todo. Além disso, as preces serão para pedir pela vida dos profissionais da linha de frente de hospitais, médicos, enfermeiros e higienizadores, que diariamente se arriscam para salvar pessoas em um cenário tão difícil e conturbado.

     A segunda-feira encerrará com a celebração de missa (17h) e do terço (18h) na frente do Santuário. Assim também repete-se na terça feira. Os que quiserem participar enviando o nome do seu familiar pode participar clicando neste post do Facebook do Santuário. “É uma recordação aos falecidos do ano desta pandemia. É um tempo muito difícil para todos, de forma geral, porque não pudemos ter a oportunidade de nos despedirmos de forma adequada da nossa gente, da nossa família. Os pedidos por missa de falecidos aumentaram muito no Santuário e notamos que não param de chegar os que nos confiam suas orações pela saudade, pela dor de não poder se despedir. Queremos que não seja um momento de dor, mas sim, de reafirmação da esperança”, explica o reitor do Santuário, padre Gilnei Fronza, que completa: “não podemos tolerar a naturalização da morte por asfixia e por falta de leitos hospitalares”.




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