Economia

Consumidores reclamam do preço da erva mate

03/08/2013
band.com.br / AgroBand - Lizemara Prates

     O chimarrão está mais amargo. É o que estão dizendo os consumidores de erva-mate diante do preço do produto no mercado gaúcho. A justificativa para o aumento é a diminuição na área cultivada. Hoje plantamos 31 mil hectares, nove mil a menos do que nos anos 90. Os ervais foram abandonados porque houve maior oferta do que demanda e o preço não compensava ao produtor.

     Muitos preferiram plantar soja que vale mais e é uma lavoura mecanizada, com menos dependência de mão-de-obra braçal. Agora, a situação é inversa. Há mais consumo do que produção, além de uma forte competição do mercado externo.

     Exportamos nossa erva para o Uruguai, Japão, China entre outros países que usam para fabricação de chá, refrigerante, cerveja, fármacos e cosméticos. E a valorização do dólar vai incrementar ainda mais a venda para o exterior.

 

     E estamos também sob efeito da estiagem de 2012 que causou perda de 30% no rendimento dos ervais. Como a colheita dura de 18 a 24 meses, o efeito se estende.

     O custo do frete da erva é outro fator que encarece o produto. Especialistas preveem que o preço continuará no valor atual, que é a média histórica em dólar, variando entre R$ 9 e R$ 11 o quilo.

 

 

MAIS NOTÍCIAS