Hospital São Roque oferece serviço especializado para pacientes terminais
Visando minimizar dores e desconforto que podem acompanhar o paciente e familiares, o Hospital São Roque, de Carlos Barbosa, montou uma equipe multiprofissional especializada em Cuidados Paliativos, que atua desde o diagnóstico da doença até a fase terminal, permitindo mais qualidade de vida aos pacientes cuja doença não tem cura. A atuação desta equipe tem o objetivo de dar uma atenção específica e contínua ao doente, sua família e entorno afetivo.
Isso favorece o esclarecimento da história natural da doença em curso e do seu processo evolutivo, ao mesmo tempo em que valoriza a dignidade e a autonomia dos pacientes e representantes legais, em harmonia com os outros princípios bioéticos (beneficência, não maleficência e justiça), com o intuito de proporcionar alívio, prevenindo uma morte caótica e com grande sofrimento. A antecipação das situações de crise é uma das grandes estratégias para alcançar esse objetivo.
Além do médico, a equipe de Cuidado Paliativo do Hospital São Roque é composta por profissionais de enfermagem, assistente social, nutricionista, fisioterapeuta, psicóloga, farmacêutica e terapeuta ocupacional. O serviço é coordenado por três especialistas, formados por uma das entidades mais representativas do Brasil no assunto, o Instituto Paliar: as enfermeiras Elisangela Marques Accorsi e Luana Foiatto, bem como o médico Dr. Germano Rodolfo Hering.
O que é Cuidado Paliativo
Segundo a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), “o Cuidado Paliativo é uma abordagem que promove a qualidade de vida de pacientes e seus familiares, que enfrentam doenças que ameacem a continuidade da vida, através da prevenção e alívio do sofrimento. Requer a identificação precoce, avaliação e tratamento da dor e outros problemas de natureza física, psicossocial e espiritual.”
Os cuidados paliativos devem iniciar assim que se obtém o diagnóstico. A partir desse momento, não se fala mais em terminalidade, mas em doença que ameaça a vida. Não se trabalha com o termo “impossibilidade de cura”, mas na possibilidade ou não de tratamento modificador da doença. Assim afasta-se a ideia de que “não há mais nada a fazer”.