Saúde

Problemas elétricos causam transtornos no CRMI em Bento

Materiais necessários para os reparos estão em processo de licitação
15/07/2022 Em Bento Gonçalves
Portal Adesso - Foto: Laura Kirchhof

      O Centro de Referência Materno Infantil é um serviço de saúde que atende mulheres, gestantes e crianças de 0 a 2 anos, mediante encaminhamento das Unidades Básicas de Saúde, na área central de Bento Gonçalves. A unidade possui uma equipe multidisciplinar, contando com nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas, entre outras especialidades. No local, também é feito o acompanhamento do pré-natal e a aplicação de vacinas. 

     Em contato com a reportagem da Adesso TV, um pai, que prefere não se identificar, esteve na unidade na tarde desta quarta-feira (13) para uma consulta de rotina de sua filha de dois meses. Uma de suas demandas era a vacinação contra o Rotavírus, que foi informada que estava em falta. 

    Questionada sobre o assunto,  a assessoria de imprensa da Prefeitura de Bento Gonçalves informou que a vacina em questão está com baixa oferta em toda a Serra Gaúcha. “Elas são enviadas pelo Ministério da Saúde, elas estão em falta em toda região, não sendo exclusividade de Bento. As doses são encaminhadas, mas em número menor”, explicou. 

     Outro problema encontrado se refere à questão da energia elétrica, que segundo o pai, enquanto estavam aguardando a consulta, foram cinco vezes que houve queda de luz. De acordo com ele, as profissionais que os atenderam informaram que aguardavam há meses pela solução do problema, que estaria relacionado a um disjuntor. “Por se tratar de um setor público, toda compra é realizada com licitação e dentro dos trâmites legais. Todas as demandas sempre são resolvidas e o atendimento não é prejudicado”, apontou a prefeitura. 

     Além disso, também haveriam sido constatados problemas na iluminação, com a queima de algumas lâmpadas, que precisavam de licitação para serem compradas. Conforme os profissionais, sem a resolução do problema, há cerca de um mês um paciente adquiriu os materiais e efetuou a troca, o que foi criticado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). “É um prédio do estado e para realizar qualquer alteração é necessária a autorização prévia”, explanou a SMS, por meio da assessoria de imprensa. 

 

 

 


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