O delegado titular da Polícia Civil de Garibaldi, Clóvis Rodrigues de Souza, reuniu órgãos da imprensa local, na manhã desta quinta-feira (21), para prestar esclarecimentos sobre crimes ocorridos no município, além de apresentar dados sobre outras ocorrências.

O delegado começou a coletiva detalhando a investigação sobre o homicídio qualificado que vitimou Ezequiel Teixeira Cordeiro, de 17 anos, no dia 20 de fevereiro, no bairro Bella Vista II. O menor foi morto porque tinha dívida com drogas. 

O delegado também falou sobre um incêndio criminoso na residência de um servidor público. Os responsáveis pelo crime são moradores de Garibaldi, um jovem de 22 anos e outro de 32, ambos com antecedentes criminais. A motivação teria sido a suspeita de que o proprietário da casa estaria envolvido na morte de Ezequiel, o que foi completamente descartado pela polícia.

Números preocupam

     Depois dos esclarecimentos, Clóvis aproveitou a ocasião para mostrar à imprensa, dados referentes ao primeiro semestre deste ano, registrados na Delegacia de Polícia local. Em 2022 já foram registrados sete homicídios dolosos. Nos doze meses de 2021 foram 10 casos.

O número de estelionatos também cresceu. Segundo o delegado, ano passado, somente de Garibaldi saiu o valor de R$600 mil para esse tipo de crime. Esse ano, apenas no primeiro semestre, o valor saltou para R$ 1.046.218,47. “Muitos desses casos, quando a investigação é aprofundada, identificamos que são crimes de extorsão, em que muitas vezes, a vítima não suportando a carga emocional, pratica suicídio”, finaliza.