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Empresa paga R$ 1,1 milhão em indenização aos trabalhadores da uva

Fênix Serviços Administrativos e Apoio à Gestão de Saúde Ltda realizou o pagamento aos trabalhadores da safra da uva
28/02/2023 Em Bento Gonçalves
Noticias de Bento - Foto: divulgação

     Quase todos os 207 trabalhadores resgatados em situação análoga à escravidão em Bento Gonçalves, receberam nesta segunda-feira, 27 de fevereiro, a indenização de seus direitos trabalhistas. A empresa Fênix Serviços Administrativos e Apoio à Gestão de Saúde Ltda fez o acerto de mais de R$ 1,1 milhão devido aos trabalhadores. Alguns não receberam por estarem com seus CPFs em situação irregular. Os valores foram pagos mediante acordo feito com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Em média, cada trabalhador recebeu R$ 5.350,00.

     De acordo com o Ministério do Trabalho, 200 dos 207 trabalhadores já estão com o dinheiro depositado em suas contas bancárias. Os sete restantes precisam fazer a regularização de seu CPF para poderem receber o recurso. A negociação para o pagamento começou a ser feita ainda na sexta-feira (24), às 19h, quando também foi decidido que cada trabalhador iria receber R$ 500 e seriam transportados para seus municípios de origem.

     Os valores pagos pela empresa referem-se apenas à indenização dos trabalhadores. Ainda serão feitos os autos de infração e a confecção das multas pelas questões envolvendo a situação análoga à escravidão. Do total de trabalhadores resgatados, 194 retornaram para suas cidades na Bahia, nove trabalhadores gaúchos retornaram para as cidades de Montenegro (5), Marau, Carazinho, Rio Grande e Portão. Quatro trabalhadores baianos decidiram permanecer na Serra Gaúcha.

ERRATA

     Ao contrário do que foi publicado nas demais reportagens sobre a Operação da Polícia Federal sobre os trabalhadores resgatados em situação análoga à escravidão em Bento Gonçalves. a empresa responsável é a Fênix Serviços Administrativos e Apoio à Gestão de Saúde Ltda  e não Oliveira & Santana. A troca se deu devido ao empresário Pedro Augusto de Oliveira Santana, preso na operação, ser dono de ambas as empresas. 



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