Muitas pessoas correram para os setores de identificação no Estado devido a data de 11 de janeiro de 2024. O prazo encerrou para os governos estaduais se adaptarem e começar a emissão das novas identidades. 

     Mas muita gente entendeu que esse era o prazo para fazer a carteira pessoal sem pagar taxas.

     A primeira emissão continuará gratuita, ou seja, a pessoa vai pagar apenas se precisar de uma segunda via. A antiga carteira não perdeu a validade e vai entrar em desuso somente a partir de 2032.

Mudanças que unificam outros documentos 

Com a nova identidade, a probabilidade de fraudes é menor, visto que antes era possível que a mesma pessoa tivesse um número de RG por estado, além do CPF. Com a CIN, o cidadão passa a ter um número de identificação apenas.

Aliada aos processos tecnológicos, a nova carteira incorpora um QR Code, que permite a verificação da autenticidade do documento e a detecção de extravios ou furtos, e também fica acessível na palma da mão de cada cidadão por meio de qualquer smartphone. Além disso, ela conta com um código de padrão internacional, o MRZ, utilizado em passaportes, conferindo-lhe também a função de documento de viagem.

A primeira via da Carteira de Identidade Nacional é gratuita, no entanto, de acordo com a Lei 7.116/83, para tirar uma segunda via, o cidadão terá que realizar um pagamento que varia por estado. De acordo com a assessoria especial de Comunicação do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, atualmente, 12 estados emitem a nova carteira de identidade nacional: Acre, Alagoas, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.