Depois de 14h40min de júri popular, na sala do Fórum de Carlos Barbosa, o juiz desta Comarca, Felipe Sandri, fez a leitura da sentença de absolvição do réu Dirceu Raimundi que era acusado de matar sua esposa Luiza Maria Guerra Raimundi, com quem havia casado três dias, antes de sua morte. O fato ocorreu no dia 23 de janeiro de 2015.

     Entre o público assistente do júri estavam familiares e amigos com fotos de Luiza estampadas na camiseta. Depois das apresentações das teses de acusação e de defesa, depoimentos de testemunhas, depoimento do próprio acusado, réplica e tréplica o júri foi encerrado. A absolvição foi dada pela maioria dos jurados. De acordo com a manifestação dada ao Jornal Contexto, os advogados da defesa sustentaram a tese de que a morte de Luiza foi uma fatalidade, uma infelicidade que não foi desejada.

     Segundo os advogados Ivandro Bitencourt Feijó, Maurício Adami Custódio e Daiane de Oliveira, Dirceu desde o princípio seja na fase policial ou durante o curso do processo alegou sua inocência, provando por documentos e provas que ele não matou sua esposa. Já a acusação, conforme a advogada Sandra da Silva Pinto, também em manifestação no Jornal Contexto de Carlos Barbosa e que atuou como assistente do promotor, Paulo Adair Manjabosco, a tese se baseou no auto de necropsia que apontou que Luiza foi morta por asfixia mecânica, mediante esganadura com as mãos.

     O réu justificou que os dois estavam namorando, ela estava de costas e naquele momento teria passado mal. Quando os bombeiros chegaram, Luiza já estava sem vida e a acusação sustentou que Luiza era uma mulher saudável e nunca teve nenhum problema que justificasse sua morte. Na época do fato, Luiza tinha 63 anos e Dirceu 35 anos.