Política

Vereadora da oposição diz na tribuna que também quer a CPI do Esqui

Luana Meneguetti (MDB) disse que assina requerimento para a abertura de investigação
11/03/2025 Em Garibaldi
Portal Adesso - Foto: Reprodução Câmara de Vereadores

     Comprovando a audiência do PORTAL ADESSO, a vereadora de oposição Luana Meneguetti (MDB), afirmou durante a sessão ordinária desta segunda-feira (11), que leu a reportagem sobre a sugestão de criação da CPI do Esqui, proposta pelo vereador Gilberto Perin (PP). 

     Ela iniciou seu espaço na tribuna falando ao vereador Perin: “Vi na mídia a sua demanda de abrir uma CPI do Esqui e eu concordo plenamente. Assino embaixo e quero que se abra”, afirmou. Ainda falando sobre o assunto, ela reiterou: “Muito se fala sobre erro no licenciamento, e se tem suspeita tem de investigar. Eu gostaria que tivesse uma CPI para acabar com esta história, se existe erro, precisa aparecer’, concluiu. 

     Com esta manifestação, até o momento, três vereadores já afirmam ser favoráveis pela abertura: Gilberto Perin (PP), Luana Meneguetti (MDB) e Leandro Delazeri (PP). Como a situação tem ainda quatro vereadores, sendo que o presidente da Casa só vota se tiver empate, tudo indica que a Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI para investigar possíveis irregularidades no loteamento do Esqui saia em breve. Depois da vereadora do MDB deixar a tribuna, o vereador Leandro Delazeri também ocupou o espaço para dizer que a CPI do Esqui: 

“É extremamente importante, pois precisamos saber se ouve crime ambiental. Queremos saber porque não construíram ainda o memorial do Esqui. Eu nasci e me criei ali nesta área, quem conhece aquela área sabe o que aconteceu lá...”, afirmou Delazeri. 

O que a CPI quer investigar

     Conforme o vereador Gilberto Perin, durante audiência pública realizada em 2014 no governo do ex-prefeito Antônio Cettolin (MDB) para mudar o plano diretor, pois a área do esqui só poderia ser utilizada para fins turísticos, foi prometido a construção de um Memorial que até hoje, passados quase uma década, não saiu do papel. Além disso, não ficou esclarecido se o projeto aprovado pela prefeitura foi cumprido com as áreas verdes e outras benfeitorias. Ainda conforme Perin, não se sabe quais são os terrenos que seriam utilizados para a construção do memorial, nem se eles foram vendidos de maneira irregular, por isso, a CPI quer esclarecer tudo isso. 

     A criação da comissão ainda busca investigar o Licenciamento Ambiental da área, alegando que muitas árvores foram derrubadas como pinheiros e não está claro se foi feito o plantio em outro local como diz a Lei. 



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