Política

Cheiro de Pizza: vereador renuncia CPI do Transporte em Garibaldi

06/09/2013
Jornal Novo Tempo / Portal Adesso

    Na tarde desta quinta-feira (5) , o vereador Leandro Delazeri (PP), renunciou à condição de membro da CPI, em caráter irrevogável, a qual foi instalada visando apurar irregularidades nos contratos de transporte dos universitários e do transporte coletivo, firmados pelo Prefeitura de Garibaldi.

    O documento apresentado pelo vereador Delazeri ao presidente da CPI, vereador André Busa (PMDB), indica que os motivos da renúncia, como sendo uma série de atitudes tomadas pela CPI, que visam “...não levar a bom termo as investigações...”, razão pela qual o vereador renuncia, para, em seu dizer “....não macule seus princípios e seu mandato popular...”.

 

     O estopim para a criação da CPI, foi a assinatura de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) entre o Ministério Público e a Secretaria Municipal de Educação, no qual se reconhece a existência de “...manifesta ilegalidade...” na contratação de uma das empresas para o transporte dos universitários. A pedido do vereador Gilmar Berte (PT), o qual foi subscrito também pelos vereadores Leandro Delazeri, Tiago Ferranti (PP) e Jorge Alberton (PDT), foi instalada a CPI.

     Durante as deliberações quanto à sua composição, três dos quatro vereadores proponentes da CPI (Gilmar Berte, Tiago Ferranti e Jorge Alberton), não puderam integrar a mesma. Até o momento não se sabe como ficará o andamento dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito.

     O regimento interno da Câmara de Vereadores indica que para o funcionamento, a CPI deve ser composta com número de três a cinco vereadores. Com a renúncia do vereador Leandro Delazeri, restaram dois integrantes na CPI do Transporte: os vereadores André Busa (PMDB) - Presidente e vereador José Bortolini (PDT) - Relator.

     Vereadores da situação consideram  a atitude de Delazeri como “irresponsável” e “lamentável”, uma vez que os dois secretários fo­ram convocados, compareceram e não puderam ser ouvidos.O Departamento Jurídico da Câmara afirmou que vai estudar, nos próximos dias, se uma nova comissão será instaurada e quais serão os procedimentos a serem adotados.

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