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No apagar das luzes, Prefeitura quer criar Taxa de Iluminação em Garibaldi

19/12/2016
Portal Adesso - Ilustração: Blog Benjamin Leite

 

     Prefeito Antônio Cettolin (PMDB), enviou polêmico projeto à Câmara de Vereadores na sexta-feira (16) que será lido na sessão legislativa desta segunda.

 

     O presente de Natal considerado amargo para a maioria dos contribuintes de Garibaldi foi enviado pela administração municipal na tarde da última sexta-feira (16), véspera da última sessão legislativa de 2016, ou seja, no apagar das luzes.

 

     O projeto de lei que institui a cobrança da Taxa de Iluminação Pública em Garibaldi, se aprovado, será mais um imposto que os moradores da cidade terão que pagar em 2017. Chamado de “Custeio do Serviço de Iluminação Pública”, a taxa vai ser cobrada para os consumidores de energia elétrica em residências (urbanos e rurais), comércio e indústria.

 

     Incluído na conta de energia, o valor deve ser pago mensalmente pela comunidade. A cobrança varia de acordo com o consumo e a classe que os usuários se enquadram. Consumidores residenciais pagarão de R$ 3,50 (para quem consome de 30 a 50 kilowatts) até R$ 15,00 por mês (para quem consome acima de 1000 kilowatts). Para a indústria, os valores variam de R$ 6,45 (para consumo até 100 kilowatts) até R$ 15,00 (acima de 1000 kilowatts). No comércio, os valores vão de R$ 4,20 (até 50 kilowatts) a R$ 15,00 (até 1000 kilowatts).

 

     Para a cobrança ter início, é preciso ser aprovada pelos vereadores e sancionada pelo prefeito Antônio Cettolin. A sessão desta segunda-feira é a última do ano, e para o projeto ter aval do Poder Legislativo é necessário que seja feita outra sessão chamada de extraordinária. 

     Vereadores da oposição são contrários a esta cobrança. Se o numero de votos favoráveis e contrários empatarem, será necessário o voto de minerva do presidente da Câmara Luiz Flori Castro, o Castrinho (PTB).

 

 

 

 

 

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