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Após ter residência incendiada, mulher vive em casa de cachorro em Farroupilha

07/11/2013
Rádio Spaço FM - Farroupilha / Fotos: Luís Carlos Muller
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     Reportagem da Rádio Espaço FM de Farroupilha mostra o drama que uma senhora está vivendo na cidade. Fátima da Silva, de 54 anos é moradora da Rua Evandro Casagrande, no bairro 1º de Maio, e há uma semana perdeu o pouco que tinha em um incêndio que destruiu sua residência. Desde o final da tarde de segunda-feira (28),data do incêndio, Fátima dorme na companhia de seis cachorros, em uma estrutura improvisada onde deveria abrigar apenas os cães. A moradora se recusa a sair do local e conta com a ajuda de vizinhos que se compadecem da situação. Segundo ela, recebeu a promessa de que no final do mês receberia uma nova residência da prefeitura.

     Vizinho de cerca de Fátima, Antônio Messinger é um dos que mais lhe auxilia no dia-a-dia. No contato com a reportagem, diz que a situação está no jurídico da prefeitura. Além disso, a Associação dos Moradores também se envolve e pretende dar condições adequadas à Fátima. A preocupação da associação é ter o amparo legal para prestar tal solidariedade. Messinger se coloca a disposição e diz ter materiais para a construção de uma nova residência.

 

 Administração Municipal garante que tomará todas as providências para reconduzir Dona Fátima a uma vida digna

      A história de Dona Fátima da Silva, 54 anos ganhou evidência no final da tarde de terça-feira, após a reportagem ir ao ar durante o programa Fim de Expediente. Foram 58 compartilhamentos na página da Rádio Spaço FM no Facebook. As necessidades da senhora que há uma semana dorme em uma estrutura improvisada sensibilizou moradores de todas as partes de Farroupilha.

     Em contato com a administração municipal, o secretário da Habitação, Rogir Centa garantiu todos os esforços para retirá-la do local. A prefeita em exercício, Glória Menegotto também conversou ao vivo durante o programa e explicou a situação de Fátima. O vizinhos, do bairro 1º de Maio, também se compadecem e oferecem ajuda diariamente. É da vontade deles reconstruir a residência, embora seja preciso liberação da prefeitura.

 

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