Polícia

Justiça marca nova audiência sobre atropelamento que matou barbosenses

06/03/2014
Blog Caso de Polícia / Fotos: Lauro Alves e Emilio Pedroso - Agência RBS
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     A 1ª Vara Criminal de Tramandaí marcou para o dia 28 de julho deste ano uma nova audiência sobre o caso do motorista Iberê Vargas Braga, 23 anos. Há dois anos, em março de 2012, ele perdeu o controle de uma caminhonete S-10 e atropelou um grupo de pessoas que estava na ponte sobre o rio Tramandaí, no Litoral Norte.

     Até mesmo a Polícia teve dificuldades para ouvir todos os envolvidos. Um dos objetivos da Justiça é ouvir o réu na próxima audiência. Três pessoas morreram, cinco ficaram feridas e o veículo acabou caindo no rio. O jovem foi denunciado por três homicídios e cinco tentativas. A defesa do réu, advogado Jader Marques, destaca que o processo é demorado devido ao número de testemunhas de outras regiões.

     O Crime

      Na época, a Promotoria entendeu que houve dolo eventual (assumiu o risco) e que houve agravantes pelo fato de ter o envolvimento de crianças e idosos, bem como o entendimento de que o condutor do carro estava embriagado e realizando manobras perigosas. A partir de junho de 2012, Iberê foi liberado da prisão e passou a responder ao processo judicial em liberdade. A defesa do réu contratou novas perícias para comprovar que o acidente com mortes teria sido provocado por outro veículo.

 

     As Vítimas

      No mesmo dia do acidente, 17 de março de 2012, Euclides Capellari, 71 anos, morreu no local e cinco pessoas ficaram feridas.  Um dia depois, 18 de março, foi encontrado o corpo da segunda vítima, Gilmar Capellari, 44 anos, filho de Euclides Capellari. Já no dia 29 de março, foi encontrado o corpo da terceira vítima, Edson Dullius Júnior, 22 anos, no Balneário do Campo Bom, em Jaguaruna (SC).

     Aposentado da empresa Tramontina, Euclides era casado com Domingas Poier e tinha o único filho Gilmar que era casado com Cristiane Pilatti e pai do menino Enzo de um ano e dois meses.

     Gilmar por muitos anos trabalhou na Irwin e  era proprietário da Ferragem Barbosense. Na ACBF ocupava a função de primeiro secretário da entidade. 

 

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