A Fundação de Cultura e Arte (Proarte), de Carlos Barbosa, realizou a revisão do Plano Municipal de Cultura, documento que busca definir as políticas públicas de longo prazo para a área. A principal adequação realizada foi a inclusão do Inventário do Patrimônio Histórico, com a identificação de 80 bens considerados interessantes à preservação, como Igrejas e capitéis centenários do município. 

     O plano vigente foi instituído em 2017 com validade por dez anos, prevendo revisões periódicas. “Listamos no inventário as capelas centenárias e 35 capitéis, que são um patrimônio histórico e da cultura votiva que marca o território barbosense há mais de 100 anos”, explicou o diretor-presidente da Proarte, Eliseu Demari. 

     O inventário deve ser ”recepcionado” pela proposta do novo Plano Diretor, possibilitando a localização dos bens a serem valorizados e salvaguardados com planejamento pesquisa, conhecimento de potencialidades e educação patrimonial. “É muito importante que o Plano Diretor, que é a lei máxima sobre a ocupação do solo do município, tenha um norte no que diz respeito ao nosso patrimônio histórico”, salientou Demari.

     O trabalho de revisão, aprovado por unanimidade junto ao Conselho Municipal de Cultura, também conta com ajustes, informações e redação, cancelamento de estratégias, metas e ações já alcançadas, substituindo por outras próprias do atual contexto cultural barbosense.