Polícia

Jovem morto em confronto com a polícia era considerado de alta periculosidade

Caso ocorreu na manhã de segunda-feira (18) em uma casa noturna
19/07/2022
Portal Adesso / Foto: divulgação

     Na manhã de segunda-feira (18), Diego Fernandes Veiga, 20 anos, morreu durante um confronto com policiais do 4° Batalhão de Choque da Brigada Militar (4º BPChoq), em uma casa noturna, localizada na Linha Sertorina, em Farroupilha.

Para dar mais detalhes sobre o caso, o delegado da Polícia Civil de Farroupilha, Éderson Bilhan, participou, nesta terça-feira (19), do Programa Prato Limpo, comandado pelo apresentador Daniel Carniel.

Questionado se a polícia está investigando uma possível ligação do jovem com os casos de homicídio registrados em Garibaldi, o delegado respondeu que surgiram alguns informes, oriundos da própria Brigada Militar, mas que já foram repassados para os colegas do município em questão.

Outra informação divulgada foi quanto aos locais de atuação do criminoso. De acordo com Bilhan, o jovem tinha reduto tanto em Bento Gonçalves quanto em Caxias do Sul. “Aqui ele estava de transição. Por algum motivo ele estava escondido na boate”, comenta.

A respeito do caso, o delegado ressaltou que Veiga, apesar de jovem, era considerado de alta periculosidade. Quando os policiais chegaram ao local para realizar a abordagem, foi necessário o uso máximo de força, já que foram recebidos a tiros. “Foram encontrados, no mínimo, dois projéteis de calibre 38, que possivelmente foram da arma dele. Então, era um indivíduo perigoso”, afirma.

Além disso, Bilhan acrescenta que Veiga já havia cometido diversos crimes. “Esse indivíduo, que foi legitimamente morto, era problemático, com vasta ficha criminal. Sabíamos da existência dele, porque ostentava armas nas redes sociais, mas a princípio não era no âmbito de Farroupilha”, esclarece.

Cenário mais calmo em Farroupilha

     Ao final do programa o delegado comentou que, diferente de fevereiro, quando o município registrou diversos casos de homicídio, Farroupilha voltou a ser uma cidade tranquila. “Tivemos aquela segunda quinzena um tanto quanto sangrenta, mas desde o primeiro momento eu sempre falava que não temos como prevenir 100%, porque não temos poder da onipresença, alguma situação sempre escapa, mas chegaremos neles”, ressalta.

Além disso, Bilhan revela que a maioria das pessoas envolvidas nos fatos já estão presas. “Os inquéritos todos estão bem encaminhados. Naquela primeira semana (de fevereiro) foram efetuadas oito prisões, dessas, sete continuam presos até hoje. Foram aproximadamente 40 medidas cautelares envolvendo aqueles fatos”, garante.

O delegado também reforça que desde março não há mais homicídios decorrentes de facções. “A cidade está tranquila, graças a um trabalho muito bom que a Brigada Militar faz, do ponto de vista preventivo e a gente tenta fazer nossa parte no que precisa”, finaliza.




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