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Indiciado por corrupção e ataque contra jornalista, Micael Carissimi, é exonerado do cargo no Governo do Estado

Ele atuava na Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia com salário de R$ 14.449,00
26/06/2023
Portal Adesso - Foto: Reprodução Facebook

     O Governador Eduardo Leite (PSDB), através do Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul, publicou nesta segunda-feira (26), a exoneração (desligamento), de Micael Carissimi (MDB), que ocupava o cargo de coordenador de assessoria de gabinete da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado. A denúncia do cargo dado e ele foi feita pelo jornalista Giovani Grizotti do Grupo RBS e mesmo com repercussão nacional, demorou cerca de um mês para o governo exonerá-lo. 

     Conforme reportagem do Jornal Zero Hora, Micael que foi secretário de Obras de Garibaldi e chefe de gabinete do ex-prefeito Antônio Cettolin (MDB), foi indiciado por corrupção pela Polícia Federal, pois em 2018, durante uma operação policial, foi encontrado em sua casa a quantia de R$ 172,5 mil, sendo que o dinheiro estava acondicionado em envelopes com a identificação da empresa Concresart Tecnologia em Concretos LTDA.

     Além disso, Micael Carissimi também é acusado pela Polícia Civil de Garibaldi de ser o mandante do ataque contra o jornalista Daniel Carniel em janeiro de 2022.Conforme a polícia, Micael teria contratado capangas para agredir covardemente o jornalista na porta do Canal ADESSO TV. Todo o inquérito foi remetido pela Polícia Civil ao Ministério Público e aguarda a movimentação pelo promotor de justiça.



    A indicação para Micael trabalhar na vaga da secretaria de Estado foi feita pelo presidente da Assembleia Legislativa, Vilmar Zanchin (MDB). A nomeação no governo foi publicada no Diário Oficial do dia 5 de maio deste ano. Antes, o integrante do MDB de Garibaldi estava em um cargo na Secretaria de Administração Penitenciária, com salário de R$ 18.637,10.

     Apadrinhado político do ex-prefeito Cettolin, Micael se manteve no cargo por mais 30 dias após a denúncia da RBS, graças a influência política que o MDB possui no governo. Porém, como o desgaste estava muito grande, o governo não conseguiu o manter, principalmente após as notas de repúdio da Federação Nacional dos Jornalistas - FENAJ, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul – SINDJOR/RS e da ARI – Associação Rio Grandense de Imprensa. 




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