Três suspeitos são presos por ataque a Promotor
Três pessoas investigadas pelo envolvimento no atentado contra o promotor de Justiça Jair João Franz, em Teutônia, foram presas nesta quinta-feira (24) em uma operação do Ministério Público do Rio Grande do Sul – por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – e da Polícia Civil. A ofensiva teve apoio da Brigada Militar e do Instituto-Geral de Perícias. Dois foram presos preventivamente e um, temporariamente nas cidades de Teutônia, Arroio dos Ratos e Bom Retiro do Sul. São uma advogada, um líder local de facção sediada em Porto Alegre e o suposto executor do ataque.
Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências desses investigados e na casa de outras pessoas. E deferido pedido do MPRS para coleta de material genético deles para confronto com o material recolhido no local do crime.
O procurador-geral de Justiça, Alexandre Saltz, disse em entrevista coletiva concedida pelo MPRS e pelas forças de segurança do Estado que a ágil resposta que foi dada é a prova de que esse tipo de ação não vai ter espaço no Estado. “O MPRS e todas as forças de segurança estão irmanados para garantir a segurança no Estado e deixar claro que o Rio Grande do Sul não tolera esse tipo de ataque à democracia. Em poucos dias, conseguimos esclarecer os motivos e quem está por trás desse atentado. Então, como chefe do MPRS, quero agradecer pela resposta das forças de segurança e mostrar que quando atentarem contra um promotor, colocaremos quantos promotores forem necessários para mostrar que isso não se aceita”, destacou Saltz.
A motivação do atentado seria desavenças da advogada e do líder local da facção – apontados pela investigação como mandantes do ataque – com o promotor de Justiça, atuante no combate ao crime. A investigada já havia ordenado Franz, em clara ameaça, que ele fosse “embora de Teutônia” e dito que ele “iria pagar tudo o que tem feito”.