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Coordenador da 11ª Região Tradicionalista dá ultimato a patronagem do CTG de Garibaldi

Para ele, CTG Sentinela da Serra precisa se regularizar urgente
14/05/2025 Em Garibaldi
Portal Adesso - Foto: Divulgação

     Mais uma novela envolvendo o CTG Sentinela de Garibaldi vem a público e faz com que o aniversário de 44 anos da entidade fundada em maio de 1981 fique apagado. Ao invés de celebração a entidade tradicionalista vive outra vez um momento de discórdia e muitas suspeitas. Após uma eleição conturbada em março de 2024, marcada por denúncias e discórdias, onde duas chapas disputaram a eleição para a patronagem, a chapa liderada por Agenor Flores venceu a disputa contra a chapa de seu primo Armando Flores. Ainda durante a eleição do ano passado, foram eleitos os membros para o Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal. 

     Tudo parecia em paz até 15 dias atrás, quando responsáveis da invernada artística foram desligados do quadro e descontentes com os atos da atual patronagem revelaram alguns fatos até então desconhecidos da comunidade. Os responsáveis inclusive não se manifestam sobre o assunto e contrataram advogados para tratar do tema. 

     O fato que mais chamou a atenção é de que desde que venceu a eleição, o patrão do CTG Sentinela da Serra não podia representar a entidade perante alguns órgãos públicos, como a Receita Federal, sendo que devido a isso, o antigo patrão é quem sempre assinava a documentos para representar o CTG. Devido a estas circunstâncias, associados começaram a levantar suspeitas quando a lisura da última eleição, uma vez que para disputar o cargo de patrão, o estatuto diz que é necessário o candidato ter conduta ilibada e boa reputação. Como alguém pode ser eleito para representar o CTG se possui algum tipo de pendencia com algum órgão público? Questionam os associados. 

     Procurado por denunciantes e associados do CTG, o coordenador da 11ª Região Tradicionalista, Renato José Gabana, esteve em Garibaldi diversas vezes e se reuniu com a patronagem buscando encontrar uma solução sem conflitos. Como até o momento não foi possível chegar a um consenso, Gabana deu ultimato a patronagem do Sentinela da Serra para que seja feita a regularização das situações pendentes, e que o patrão representasse a entidade perante a órgãos públicos, sob pena da 11ª Região tomar medidas cabíveis. 

     Sem o aval da Região Tradicionalista, o CTG de Garibaldi não pode participar de competições oficiais e nem fazer parte do Movimento Tradicionalista Gaúcho – MTG. 

     “A prazo para regularizarem tudo isso se encerra nesta segunda-feira (19). Caso não seja regularizado, a 11ª Região vai sugerir a escolha de nova patronagem”, afirmou Gabana que também pediu a prestação de contas da entidade até o dia 30 de maio. 

Contraponto

     Buscando a imparcialidade, a equipe do PORTAL ADESSO procurou a atual patronagem para que se manifestasse sobre o que vem ocorrendo na entidade. Na primeira conversa, o atual secretário e ex-patrão Paulo Bota afirmou que participaria do programa Prato Limpo do Canal ADESSO TV e explicaria tudo o que está ocorrendo na entidade. Pouco antes do programa entrar NO AR, Bota entrou em contato com a produção e afirmou que ninguém do CTG participaria, pois não ficava bem debater este assunto da entidade em público. 

     Segue aqui, espaço para que eles se manifestem, caso achem necessário. 




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