Em mais um capítulo da novela envolvendo o Centro de Tradições Gaúchas - CTG Sentinela da Serra de Garibaldi, que nas últimas semanas tem sido questionado pelos sócios com relação a atitudes tomadas pela patronagem, o Patrão eleito em 2024, Agenor Flores, apresentou uma carta de renúncia durante reunião realizada na sede da entidade. 

     Alegando motivos pessoais, Agenor solicitou desligamento da diretoria e deixou vaga a cadeira de patrão. Desde que venceu a eleição em março do ano passado ele não representava a entidade quando necessitava assinar documentos em órgãos públicos como Receita Federal, para isso, um antigo patrão assinava, fato que deixou descontente o coordenador da 11ª Região Tradicionalista do MTG - Movimento Tradicionalista Gaúcho e também associados do CTG, pois eles questionam a forma que foi realizada a eleição, uma vez que para concorrer ao cargo de patrão pelo estatuto o candidato deveria estar apto em questões cíveis, fiscais e ter uma conduta ilibada.

     Na ausência ou renúncia do patrão, quem deveria assumir a patronagem seria o primeiro capataz, porém, este não quis assumir o CTG neste momento conturbado, e quem então foi escolhido para comandar o Sentinela da Serra foi o segundo capataz Roque Pianezzola. Mesmo tendo um representante para após mais de um ano passadas as eleições poder assinar documentos públicos, alguns associados ainda questionam mais esta escolha e estão pedindo nova eleição, alegando que descumprimentos do estatuto. 

     Na próxima semana, o coordenador da 11ª Região Tradicionalista, Renata Gabana, confirmou sua participação AO VIVO do Programa Prato Limpo do Canal ADESSO TV e vai falar sobre o afastamento de Agenor Flores, e do novo Patrão Roque Pianezzola.