Arthur Rohsig, de 24 anos, foi preso dirigindo embriagado em uma rodovia de Sydney no mês de abril. Em liberdade provisória, ele aguardava a decisão final do Tribunal distrital Downing Center, que ocorreu nesta quarta-feira (20).

     Buscando todos os detalhes deste episódio e a imparcialidade dos fatos, o PORTAL ADESSO, conversou com a repórter Jayne Azzopardi, do canal de TV australiano 9Now. Ela acompanhou o caso na justiça daquele país e até tentou entrevistar o jovem de Garibaldi, porém, ele não fez nenhuma declaração.

     O caso está gerando grande repercussão na imprensa australiana. Rohsig, que está na Austrália com visto de estudante, foi pego dirigindo um veículo subaru em uma rodovia no sudoeste de Sydney, no início da manhã do último dia 30 de abril. Conforme a imprensa do país, ele estava embriagado, com o pneu do veículo furado e com excesso de passageiros a bordo.

     Sua namorada estava sentada no banco do passageiro da frente, e a polícia viu sete outros passageiros abarrotados no banco traseiro do carro, sentados nas voltas uns dos outros. O teste de bafômetro registrou que Rohsig havia ingerido bebida alcoólica mais de três vezes o limite legal. Como as leis da Austrália são rígidas, ele acabou sendo preso, e logo depois ganhou liberdade provisória.

     Em julho, depois de se declarar culpado, a juíza do tribunal local, Jacqueline Milledge, condenou o jovem a seis meses de prisão.

     "Você deveria se envergonhar de você mesmo", disse ela. "Graças a Deus, a polícia estava lá". A juíza ainda disse que Rohsig, que possui visto de estudante, era "imaturo", agiu com "arrogância" e que um "desastre estava por acontecer" antes de ser interrompido pela polícia.

     Além da pena de prisão, a Sra. Milledge suspendeu a Rohsig de dirigir por nove meses pelo crime de dirigir embriagado.

     Rohsig escreveu uma carta ao tribunal declarando que se apaixonou pela Austrália e que não estava pensando claramente na noite do delito.

     "Não há desculpas para o que fiz nesse dia. Meu comportamento irreflexivo transformou minha vida. Perdi a oportunidade de concluir meus estudos, o que significa que nunca vou receber o diploma", diz a declaração do brasileiro.

     O advogado do jovem que possui familiares que moram em Garibaldi, imediatamente apelou contra a sentença e Arthur ganhou liberdade provisória.

     Nesta quarta-feira (20), no Tribunal distrital Downing Center, o juiz Paul Conlon deixou de lado a pena de prisão de Rohsig e, em vez disso, impôs uma multa. Por bom comportamento, o estudante ganhou liberdade vigiada por 18 meses.

     Porém, uma reunião no Departamento de Imigração deverá cancelar o visto de permanência do estudante, sendo assim, ele deverá ser deportado ainda nesta quinta-feira (21).

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