Mais confusão no PAM de Garibaldi
Nos últimos dias, o PAM – Posto de Atendimento Médico de
Garibaldi, está virando notícia pelo atendimento prestado por médicos que lá
atuam. Na última terça-feira (28), o
PORTAL ADESSO publicou reportagem em que a vereadora Rosani Fin Flores (PP), citou
na sessão legislativa alguns casos de pacientes que não teriam sido bem
atendidos.
Já na quarta-feira (29), a Secretária Municipal de Saúde
Simone Agostini de Moraes, rebateu as afirmações da vereadora e disse que os
atendimentos são realizados seguindo por um protocolo.
Nesta sexta-feira (30), um casal procurou nossa reportagem para relatar caso que ocorreu durante a tarde. Conforme o casal, (uma mulher de 40 anos e o homem de 36), no qual não divulgaremos o nome para não os expor, procurou atendimento no PAM pois a mulher estava com fortes dores abdominais. “Minha esposa está em tratamento ginecológico e fomos até o posto central, no qual nos atenderam muito bem e nos orientaram para procurar o PAM”, disse o marido. Ele contou que ela já tinha consulta marcada por um especialista, mas devido às fortes dores, procurou atendimento de urgência.
“Chegando lá, a médica que estava fazendo consultas disse que não poderia fazer nada, pois não era a especialidade dela. Mesmo dizendo que estava com muita dor, a médica sequer deu algum remédio para amenizar. Minha esposa então solicitou por escrito que a médica afirmasse que não poderia me atender, foi aí que a médica começou a gritar e me chamou”, disse o homem. O casal também afirmou que a coordenadora do PAM também começou a gritar com os dois e foram tratados iguais a criminosos. Logo depois, se deslocaram até a secretaria municipal de saúde para relatar o caso e lá tiveram a consulta antecipada para a próxima semana. “Continuo com dores, e será que consigo esperar até a próxima semana? Além de estar nesta situação ainda sou tratada como um cão”, relatou a mulher a nossa equipe.
CONTRAPONTO
Buscando a imparcialidade dos fatos, o PORTAL ADESSO procurou a Secretaria Municipal de Saúde para ter a outra versão dos fatos ocorridos. A secretária de Saúde Simone Agostini de Moraes rebateu as acusações. “Nós temos testemunhas, que presenciaram a confusão e nos relataram que quem estava agressivo era o marido da paciente, inclusive temos imagens das câmeras de segurança” afirmou a secretária.
Segundo Simone, a reação dá médica foi uma resposta a
hostilidade que ela estava sofrendo. Por essa situação a paciente não teve sua queixa
prontamente resolvida. Após o fato ela e o marido foram até a Secretária de
Saúde, onde a mulher teve um exame autorizado e uma consulta agendada com
médico especialista para terça-feira.
Uma das pessoas que estavam presentes no PAM, no momento da confusão, era o Secretário de Segurança Carlo Mosna, que aguardava para ser atendido. Os servidores chamaram a Brigada Militar (BM) para registrar um Boletim de Ocorrência (BO). Mosna se dispôs a servir de testemunha na representação. “As pessoas estão achando que podem tratar os funcionários do PAM como lixo, as coisas não podem ser assim” enfatizou a secretária Simone.