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Imigrante pede ao Procon que notifique operadoras de telefonia

Cerca de 15 municípios do Vale do Taquari reclamam do péssimo sinal e dificuldades com os serviços de telfonia
17/06/2019
Portal Adesso - Foto: Emiliano Romagna/divulgação

     Imigrante está entre os 15 municípios pertencentes à Associação dos Municípios do Vale do Taquari que participaram de uma reunião com o PROCON e o Ministério Público para tratar dos serviços prestados pelas empresas de telefonia móvel, fixa, e internet, na região. A reunião ocorreu na última quinta-feira (13/06), e também contou com a presença do CODEVAT e de representantes das empresas Oi, Tim, Claro e Vivo. A reunião foi motivada por diversas reclamações feitas pelos municípios com relação aos serviços prestados, mas também, foi embasado na pesquisa realizada em abril deste ano pelo Codevat, onde 90,8% dos participantes na entrevista classificaram o serviço como péssimo, ruim ou regular.

     O Procon, por meio da diretora Maria Elisabeth Pereira, notificou as empresas que têm 10 dias para apresentar as informações de abrangência, serviços prestados e possíveis melhorias, para cada um dos municípios que solicitaram melhorias. Entre as reivindicações de Imigrante, foi relatado que a Tim é a única operadora de telefonia móvel, e em 2018 as demais operadoras passaram a utilizar a estrutura da torre operando em roaming. A área de cobertura atende apenas 30% da população do município e há constantes quedas de sinal em decorrência da torre não possuir um sistema de nobreak que mantenha o sistema em funcionamento com as quedas de energia.

     Com relação à telefonia fixa, a principal reclamação é relacionada ao péssimo estado, sendo corriqueiras as aberturas de chamados de cabos rompidos ou outros problemas, causando prejuízos aos cidadãos que dependem da telefonia diariamente ou até mesmo para chamados de emergência. O prefeito Celso Kaplan, que também é vice-presidente da AMVAT afirma que, para entrar com esta ação, levou em consideração os outros municípios, mas Imigrante encontra-se com uma das piores situações relatadas na reunião. “Precisamos agir pelos nossos cidadãos, empresas, produtores rurais, e pelo nosso turismo, que dependem desses serviços”, explica.


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