O empresário Pedro Oliveira Santana, proprietário da Oliveira & Santana, o qual foi preso na quarta-feira (22), após operação que resgatou 204 trabalhadores em situação de escravidão em Bento Gonçalves, seguirá como dirigente da Associação Garibaldi de Esportes (AGE), conforme o presidente do clube, Rogério Loss. Há dois anos na direção do clube, Pedro foi responsável por fazer grandes investimentos no clube e tem a confiança do mandatário para permanecer na temporada 2023.

     Pedro foi o principal investidor do Garibaldi em 2022. O empresário foi o responsável por trazer ao Garibaldi o técnico Pedro Iarley para a disputa da Terceirona Gaúcha do ano passado. Apesar dos últimos ocorridos envolvendo o dirigente, o presidente do Garibaldi pondera que Pedro segue na direção do clube e acredita na inocência do empresário diante das acusações. “Já tive problema com o clube uma vez e consegui provar o contrário, e acho que é uma luta diária das empresas. O Pedro é um cara que sempre vai ser bem-vindo, sempre vai ser meu diretor, não importa o problema que seja, se está errado, se está certo, vamos sempre acreditar que as coisas possam ser resolvidas”, salienta o mandatário, que complementa:

     “O Pedro continua sendo nosso diretor, nosso parceiro, e tenho certeza que muitas coisas que aconteceram e que a mídia bate são inverdades, porque ele não é responsável pelo alojamento e pela alimentação. São equipes contratadas e terceirizadas. Trata-se de um assunto pessoal dele que tenho certeza que ele vai resolver. As coisas vão se acertando na hora certa. O Pedro segue 100% com a gente”, pondera.

     Conforme o presidente, o principal impasse do clube atualmente é o estádio, uma vez que a concessão para o Garibaldi encerra em dezembro e a direção aguarda a prefeitura uma definição para realizar o seu planejamento. “Estamos esperando a nova licitação para poder permanecer no estádio. Se não continuarmos vamos achar outro lugar, ou em Farroupilha, ou em Bento, ou em Gramado, no litoral. O Garibaldi é um clube-empresa. A comunidade não banca, não dá dinheiro. Hoje quem banca é a nossa luta diária, nossa família, o Pedro, pessoas que gostam do Garibaldi”, destaca.