Após reportagem sobre Rota do Sol, EGR envia Nota ao PORTAL ADESSO
Nesta quinta-feira (20), o PORTAL ADESSO publicou matéria mostrando o absurdo que é os motoristas que circulam pela RSC 453, a rodovia Rota do Sol no trecho entre Garibaldi e Estrela que mesmo com cobrança de pedágio, a mesma está com matagal que toma conta de vários trechos, buracos e principalmente acostamentos que desde a enchente se encontram com terra e pedras.
Com a manchete, "Governo Eduardo Leite quer colocar mais pedágios, mas não cuida os que tem", a reportagem mostra que o governo anunciou a criação de mais praças de pedágio na Serra, sem cuidar das que já existem. A publicação pode ser lida clicando no link: https://www.portaladesso.com.br/noticias/17879/governo-eduardo-leite-quer-colocar-mais-pedagios-mas-nao-cuida-os-que-tem.html
Após a publicação, a assessoria da Enpresa Gaúcha de Rodovia - EGR, enviou nota para a nossa redação que vai ser reproduzida na íntegra:
NOTA
"Sobre a matéria publicada pelo Portal Adesso, no dia 20/02, a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) informa que, no caso da foto que ilustra a reportagem, trata-se de um processo de poda que exige avaliação do impacto ambiental. Diferente de uma roçada rotineira, o corte de árvores depende de uma análise individual da espécie para fins de licenciamento ambiental, podendo ter restrições.
A EGR informa, ainda, que mantém contratos para a realização de conservação rodoviária, incluindo a roçada das áreas verdes e o tapa-buracos, com a finalidade de garantir conforto e segurança para os usuários da rodovia.
Desde 11 de outubro de 2024, o trecho está recebendo manutenção por meio de contrato no valor total de R$22 milhões. Até o momento, já foram investidos R$4,9 milhões na restauração dos segmentos do km 60 ao km 67, em Westfália, e do km 86 ao km 91, em Garibaldi. A EGR seguirá com o trabalho de manutenção do pavimento em outros trechos da rodovia.
A EGR, após finalizar os trabalhos para recuperação e liberação da rodovia afetadas pelos eventos climáticos de maio de 2024, está realizando manutenção nos acostamentos com a limpeza de resíduos remanescentes.
Em relação ao acesso das empresas nas margens da rodovia, informamos que existem processos para a solicitação de viabilidade. A empresa interessada deve apresentar à EGR a justificativa e um projeto detalhado de como será realizada a obra. Vale ressaltar que, para entradas em propriedades e empresas privadas, a responsabilidade pelos custos das obras é da própria empresa interessada.
Por outro lado, a EGR realiza melhorias nos acessos aos municípios, pois os recursos arrecadados nas praças de pedágio têm um destino de interesse público. A EGR também informa que a Prefeitura de Garibaldi solicitou autorização para adequações em alguns pontos de entrada ao município, sendo que a cidade se comprometeu a arcar com os valores dessas modificações.
Além disso, a EGR informa que tem readequado interseções para melhorar o acesso aos municípios. Recentemente, foi realizada a obra no acesso a Garibaldi, no km 94. Também foram implementados acessos para Boa Vista do Sul e Westfália, e, futuramente, será feito o acesso à Rua João Fell, em Estrela.
A EGR reforça seu compromisso com os usuários das rodovias administradas pela empresa. Esse compromisso se traduz em ações constantes que visam aprimorar a qualidade das vias, por meio de investimentos em infraestrutura, manutenção e implementação de tecnologias que contribuam para um trânsito mais seguro e eficiente.
A busca pela excelência na gestão das rodovias é um compromisso contínuo da empresa, que se reflete no constante aprimoramento de seus processos e no diálogo aberto com a sociedade, com o objetivo de atender às demandas dos usuários e garantir uma experiência positiva para todos que trafegam pelas estradas sob sua responsabilidade."
Nota da Redação do PORTAL ADESSO
Embora a nota oficial da estatal fale sobre o trabalho que vem sendo feito, é difícil acreditar que é necessário autorização ambiental para cortar macega. Por outro lado, a situação da rodovia está assim, pois há muito tempo a mesma empresa deixou de fazer a manutenção, e pela demora, até arvores podem ter crescido no local. Por mais que exista justificativa, não é admissível que uma rodovia que cobre pedágio fique abandonada desta maneira.