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Comércio ilegal já movimentou mais de R$ 800 milhões em Bento

27/12/2017
Portal Adesso - Foto: Reprodução

     Números foram divulgados em audiência pública, no mês de julho

     Uma prática muito comum é a comercialização de produtos que são copias sem a autorização de quem os criou ou produziu. Além de ter um enorme impacto na economia, diminuindo a arrecadação de impostos e enfraquecendo a abertura de vagas de empregos no mercado de trabalho. Mesmo que os produtos sem procedência contem com um preço mais atrativo, os produtos contrabandeados e/ou pirateados não tem controle na sua fabricação e garantia. O Serviço de Proteção ao Consumidor – Procon, alerta aos consumidores que evitem a aquisição de materiais sem procedência. 

     Em julho, uma audiência pública foi realizada a fim de discutir a situação atual da informalidade e o impacto na economia local. Na ocasião, foram apresentados dados oficiais do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco), enfatizando que em nível nacional, o comércio ilegal movimentou R$ 983 bilhões, no Estado, R$ 52,7 bilhões e em Bento Gonçalves, R$ 848,1 milhões.

     Devido a grande procura de brinquedos durante o Natal, o Procon-BG orienta a comunidade a tomar alguns cuidados na hora da escolha dos produtos. Inicialmente devem observar se o brinquedo não é pirata, e exigir que venha acompanhado da nota fiscal de compra.

     Contudo, os preços dos produtos ilegais são um atrativo para as pessoas que não têm muitos recursos. Mesmo sabendo que os mesmos não possuem nenhuma garantia de garantia ou de troca, ainda assim as vendas são altas, segundo relata o fiscal do Procon de Bento, Thiago Duarte dos Santos.

     Se o consumidor se sentir lesado, no entanto, é possível recorrer ao órgão para garantir o ressarcimento do prejuízo da compra. “Se a pessoa tiver algum de vínculo de compra, como nota fiscal ou recibo de cartão de crédito, o Procon pode ajudar o indivíduo”, destaca Dos Santos.

     Para verificar se o produto é original, deve constar na emabalagem o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), pois os produtos piratas não possuem esse selo.  Inclusive o manual de instruções de uso deve estar em português, e o fabricante necessita disponibilizar assistência técnica na cidade onde o produto foi vendido. A faixa etária do brinquedo também deve constar na embalagem.

 

 

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