Uma investigação do site Repórter Brasil, Public Eye e Agência Pública, verificou os dados utilizados no Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), do Ministério da Saúde, que reúne os resultados de testes feitos pelas empresas de abastecimento.

     Os números apresentados, mostram a quantidade de agrotóxicos na água por cidade e também permitem enxergar a concentração dessas substâncias, que é medida em microgramas por litro. Em um site, é possível avaliar a quantidade de substâncias detectadas em cada cidade de 2014 a 2017 e comparar as concentrações detectadas com os parâmetros de segurança estabelecidos pela regulação do Brasil e da União Europeia.

     Os dados foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação em abril de 2018, ou seja, são de três anos atrás. Porém, de lá para cá, pouco ou nada foi feito na questão de abastecimento de água em Garibaldi e a situação pode estar igual ou pior. 

     Conforme a amostra, em Garibaldi foram encontradas 14 substâncias, sendo cinco associados a doenças crônicas como câncer, defeitos congênitos e distúrbios endócrinos e outras nove agrotóxicos como Aldicarbe, Carbofurano e Clorpirifós. Garibaldi tem mais contaminação do que Bento Gonçalves que possui uma população quase 5 vezes maior. Em Bento, foram encontrados a presença de 13 substancias. 

     Já em Carlos Barbosa, não foi encontrado nenhum agrotóxico na água que abastece o município. 

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