A chuva que caiu no final da tarde de sexta-feira (04), em Garibaldi, provocou transtornos, como alagamentos em residências e estabelecimentos comerciais, fazendo com que as pessoas ocupassem o sábado para limpar a sujeira e contabilizar prejuízos. A Redação do Portal Adesso recebeu várias reclamações, e por isso, procurou o secretário responsável para que ele se manifestasse a respeito dos alagamentos.

     Na tarde de segunda-feira (06), a reportagem foi recebida no gabinete do Secretário de Obras, Micael Carissimi, que falou sobre os alagamentos. “ Foi um volume de chuva muito grande num espaço muito curto de tempo, não tinha como evitar, foi muita água descendo das encostas, sendo impossível de escoar tudo isso”, comentou.

     Um dos pontos atingidos, foi a rua João Pessoa, no centro. No local existe uma obra em execução, que segundo o Secretário não está concluída. “Neste trecho, os trabalhos vão da General Osório até a Flores da Cunha e a intenção é prosseguir sentido bairro Ferroviário e futuramente a pavimentação do acesso ao bairro”, diz ele. Este é o ponto mais reclamado e onde os transtornos foram mais sentidos. “Não é a primeira vez que problemas como este acontecem, com casas e estabelecimentos já tendo sido prejudicados”, fala um dos moradores atingidos.

     Para o Secretário, o local é um dos poucos que não havia recebido melhorias. Os planos para a conclusão das obras, com a repavimentação e a construção das bocas de lobo, deve acontecer ainda esta semana. “Com a instalação de uma tubulação maior, acreditamos que os problemas irão amenizar”, reforça Micael.

    Ele destaca e faz um alerta, pois outros locais da cidade, citando o cruzamento próximo a praça da Martini, também sofreu com isso.“Estivemos lá, e verificamos que o lixo deixado em local inadequado foi arrastado pela água da chuva, entupindo bocas de lobo, sedo necessário a retirada dos entulhos para que a água baixasse”, lembra ele, dizendo que até um pedaço considerável de esponja que estava obstruindo a passagem da água foi retirado.

     Este problema acabou fazendo com que a água subisse e invadisse as dependências dos locais onde funcionam o Conselho Tutelar e a Emater.