Turismo precisa criar alternativas para se reerguer após a pandemia
Um dos setores mais afetados pela pandemia de coronavírus e
que será, provavelmente, o último a retornar a alguma normalidade será o
turismo. As dúvidas que pairam no ar não são apenas dos operadores de turismo,
mas também das pessoas que estavam programando suas viagens. Como será que tudo
ficará após o fim da quarentena?
Em Garibaldi os locais que recebem turistas, e que decidiram
abrir as portas, estão operando com baixa movimentação desde o decreto que
liberou o retorno das atividades não essenciais. Os hotéis, como mostrou a matéria
do Portal Adesso, estão com ocupação mínima. Com o cancelamento dos eventos
marcados para a região, os poucos hóspedes se resumem a trabalhadores que
prestam serviço as empresas da região.
Metade das empresas do setor de turismo acredita que a
retomada das vendas se dará ainda em 2020. Uma parcela aposta que a recuperação
pode ocorrer até o mês de julho, já outros casos apostam no segundo semestre
como momento de retomada. Segundo as operadoras, a comercialização de viagens
voltará ao normal apenas em 2021.
A Associação Brasileira das Operadoras de Turismo aponta que
a retomada prevista para o segundo semestre deve começar por viagens
domésticas, que são mais acessíveis financeiramente e transmitem maior
segurança aos viajantes. Entre os maiores problemas para a recuperação das
vendas após a pandemia, está a crise financeira que será causada por demissões
e reduções de salários de trabalhadores de diversos setores.